28 de fevereiro
A depressão é a quinta causa de incapacidade para o trabalho no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2020 será a segunda causa. Esta doença tem várias consequências em diversas esferas do funcionamento do nosso organismo: um sofrimento psicológico, com prejuízos nas relações familiares e sociais, inclusive no trabalho. Ela aumenta também o risco de doenças físicas, piora a evolução de doenças coronarianas e diabetes.
Caracterizada como um transtorno de humor frequente, que pode afetar pessoas de todas as idades, raças, profissões e culturas, a depressão pode ter graus diferentes – leve, moderada e grave. Dentre os sintomas emocionais mais conhecidos estão tristeza, apatia, perda de vontade e prazer, baixa auto-estima, pessimismo, desesperança, desânimo. E dentre os sintomas físicos, destacam-se dores (de diversos tipos), fraqueza, fadiga, alteração de peso e de apetite, alteração no sono, por exemplo.
No caso da dor, as mais comuns são musculares, de articulações, podendo também ocorrer dor de cabeça, nos ombros e nas pernas. Além de dores difusas que ocorrem em várias regiões do corpo e que podem mudar de lugar.
Dois neurotransmissores, a serotonina e a noradrenalina, estão envolvidos neste processo. Ao tratar é preciso utilizar medicamentos antidepressivos com ação dupla. É comum, entretanto, que o paciente, com dor, recorra a várias especialidades médicas na busca de resolver suas dores, como reumatologista e ortopedista. Nem sempre o paciente e o médico associam dor com depressão. Daí a importância de redobrarmos a atenção para o diagnóstico adequado.
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